"Antes ouvir o monólogo de um mudo, que o diálogo de dois ignorantes!"

terça-feira, 16 de março de 2010

Até quando você vai levando porrada, porrada?

Até quando vai ficar sem fazer nada?

Pergunta mais que pertinente essa de Gabriel, o pensador. Até quando a gente fica quieto, vendo os (des)mandos em todas as esferas do poder, em todos as escalas. No Norte do país magistrados vendem sentenças - sera que é só lá? Em Brasília a esculhambação vai do GDF ao Planalto, passado pelo Supremo e pelo Congresso. Sem falar nos casos esquecidos no Rio Grande do Sul, em Minas e por aqui, no Rio Grande do Norte. Pra nós é desolador: Foliaduto, Operação Impacto, Operação Hígia, entre outras que agora me fogem à memória.

E não poderia esquecer, claro, daquilo que mais me tira o sono, eu já disse que não quero nada com ela, mas ela insiste em ficar me perturbando a noite toda. Daqui uns dias vou ficar com anemia, de tanto perder sangue durante a noite.

Eu fico feito besta aqui escrevendo, pelo menos tô fazendo alguma coisa.

E você? Até quando você vai levando porrada, porrada? Até quando vai ficar sem fazer nada?

sexta-feira, 12 de março de 2010

Humor

Costumava ouvir umas estórias engraçadas sobre um português gordo e falastrão, de nome Manoel Vicente. E recentemente ouvi uma por aí que me fez cair no riso.

Eis que Manoel Vicente, recém saído da Faculdade de Direito de Coimbra, encontra-se com um ex-professor que era Juiz de Direito, e recentemente havia sido promovido a Desembargador. Eles tomam um bom café etíope, iguaria das mais sofisticadas em Coimbra, e conversam um pouco. Manoel ouve atentamente às divagações do professor. Que no fim diz:

- Pois é, filho, estudei muito pra chegar onde estou e ganhar míseras 10 mil libras, mas a vida é assim, nem sempre perfeita. Eu vou indo, se incomoda de pagar o café?

- Claro que não mestre! - respondeu Manoel Vicente com um sorriso estampado no rosto. - Garçom a conta por favor!

Quando o garçom trouxe a conta, veio junto a surpresa, aqueles dois cafés custavam 1 mil libras cada um. Levando Manoel ao desespero, não tinha aquele dinheiro todo, já aos prantos, olhou para o garçom e perguntou:

- Sabes a diferença entre um Juiz de Direito e um Desembargador?

- Não, senhor. Qual é?

- O Juiz pensa que é Deus, e o Desembargador tem certeza absoluta que é Deus!

Lembranças

Ouvi e li por alguns lugares que o ex-prefeito de Currais Novos, Zé Lins, em não apoiando Iberê, tenderia a apoiar a recém-formada chapa de Carlos Eduardo e Álvaro Dias. O fato é que o apoio do republicano seria em demasia bem vindo, afinal o filho de Agnelo Alves não é besta. Mas há quem diga nos bastidores que aquela eleição de Zé para a presidência da FEMURN, com o apoio da outra, ainda está entalada na garganta do governadorável, e que mais tarde poderia abandonar o ex-prefeito no meio do oceano...

***

Será mesmo que foi bom negócio pra Rosalba ter Vivaldo Costa em seu palanque nas eleições próximas? Afinal, Manoel Torres - eterno adversário dos Costa - deixou a Rosa para ir rumo ao palanque de Carlos Eduardo. Pra quem não lembra, em 2008 a Rosa e Manoel Torres estavam juntos no palanque de Roberto Germano, que por questões partidárias apoiará Carlos Eduardo. E Vivaldo estava no palanque do atual prefeito de Caicó, Bibi Costa, junto com Robinson Faria, vice da Rosa. Aí Meu Deus, eu num entendo mais é nada...

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Eu faço parte dos que acreditam que, no PMDB, Garibaldi tem mais voto que o primo Henrique. Mas a verdade é que Henrique é quem vem demonstrando ter mais liderança. É só ver as últimas notícias sobre a turma do PMDB. Mas eu deixo uma pergunta: alguém se lembra debaixo das asas de quem Henrique conseguiu eleger-se nas eleiçõs dos últimos 20 anos?

quinta-feira, 4 de março de 2010

Alegria, Comoção e Insatisfação

Na noite passada as ruas de Currais Novos foram, mais uma vez, tomadas por uma parcela da população em polvorosa comemorando a decisão do TRE que manteve em seus cargos o prefeito, Geraldo Gomes, e sua vice, Milena Galvão.

Não acompanhei o percurso que foi percorrido até o Largo do Tungstênio Hotel, mas observei atentamente da Praça Desembargador Tomaz Salustino desde o momento em que a multidão apontou no começo da Rua João Pessoa. Já quando estavam todos concentrados no Largo do Tungstênio Hotel, dei uma volta e observei atentamente as pessoas presentes.

Tinha gente para todos os gostos: secretários, vereadores, comissionados, contratados, parentes, amigos. Mas o que me chamou mais atenção foi ver ali pessoas que comumente não participam de festas, mesmo que em via pública. E não pensem que me refiro àquelas que só aparecem de tempos em tempos, falo de pessoas humildes, gente que possivelmente deve estar trabalhando agora, que possivelmente voltou cedo ontem para casa por isso. Enfim, pessoas que estavam ali, de fato, por acreditarem que o melhor para a cidade está nas mãos dos que a conduzem hoje.

Não vou discutir se essas pessoas têm ou não razão. Mas me senti comovido ao perceber o quanto de paixão moveu aquelas pessoas até ali na noite passada.

E ontem, além da comoção, eu também estava feliz, afinal fui um dos tantos que votou em Geraldo e Milena. Porém, mesmo comovido e feliz, eu não estava satisfeito. Não poderia estar satisfeito, minhas convicções e crenças não permitem.

Acho a vitória no embate jurídico mais do que legítima. A felicidade é uma consequência óbiva. Todavia a comemoração, da forma extravagante como se deu, é um absurdo. Quatro atrações musicais, um palco com uma excelente estrutura de som, um trio elétrico e, até mesmo, uma queima de fogos. Quem paga essa conta?


É a política, idiotas!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Crônica de uma Cassação Anunciada

O título acima, e me lembro bem, foi há pouco mais de um ano título de uma postagem do blog de Laurita Arruda, quando da cassação do prefeito e vice de Currais Novos, Geraldo Gomes e Milena Galvão, determinada pela justiça eleitoral. À época era corrente que várias pessoas na cidade davam como certa a cassação dos mesmos, o que possivelmente motivou tal título.


A insuficiência dos testemunhos colhidos em primeira instância fizeram com que os juízes do Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN), julgasse procedente o Recurso Eleitoral 9137/2009, interposto pelo prefeito de Currais Novos, Geraldo Gomes, e sua vice, Milena Galvão. Eles buscavam a reforma da sentença de janeiro do ano passado, no qual o Juízo da 20a Zona Eleitoral havia cassado seus mandatos.

Desta vez, bilateralemente os sectários tanto do prefeito quanto do ex-prefeito - derrotado no último pleito - davam como favas contadas o resultado do julgamento do recurso no TRE. Um dos lados haveria de estar equivocado.

Com a decisão do TRE, Geraldo Gomes e sua vice estão mantidos no cargo. Os derrotados ainda podem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral. Amanhã, festa na cidade.

E eu, de cá do meu canto, fico só olhando.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Bastidores Revelados


O blog tomou conhecimento que, em conversa com alguns amigos, o ex-vereador Bebeto confidenciou estar rascunhando um projeto que vai gerar muita polêmica. Trata-se de um livro auto-biográfico contando os bastidores de sua trajetória política no Legislativo Municipal.

O ex-vereador afirmou que alimenta o desejo de publicar o relato de sua vida pública e que pretende trazer à luz de todos muitas revelações incômodas. Bebeto revelou ainda o possível título da obra:
"O Ladrão".